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O presépio de casa
Com relíquias "medidas"
Nenhum aqui se atrasa
Em alturas desmedidas.
Todos tem o seu lugar
Seja em baixo ou em cima
Servem para bem regar
Os versos da minha rima.
O Menino está a central
Com o Anjo, Pai e Mãe,
Tem também cada animal
Pra aquecê-lo muito bem.
No alto lá estão os Reis
(Um deles bem atrasado)
De resto são mais que seis
Numa posição do lado.
O coelho é um regalo
Está perto de José
Cá fora está o galo
Com a vaquinha ao pé.
Um padre e uma igreja,
Uma casa e um castelo,
No alto pra que se veja
Há o chafariz tão belo.
A lavadeira é então
Quem lava tudo da gente
E até os Reis lhe dão
Sorrisos como presente.
Um pastor pra descansar
Resolveu saltar a Gruta
Mandou a ovelha berrar
"Glória" (bis) já se escuta.
O Menino é tão pequeno
Que acordou de repente
Ficou logo tão ameno
Quando soube desta gente.
Pobrezinho mal se vê,
Int'ressa é que ali esteja,
Que outra posição se dê
Com a lupa Ele se veja.
Que não haja ventania
Nem visita em turbilhão
Que não passem agonia
Se aquilo cair ao chão.
A ideia até foi grata
Para quem fez a rasoira
O pior é se a gata
Passa por lá e a estoira.
Meus amigos visitantes
Convido para visitar
E também os emigrantes
Queiram também avistar.
Sejam todos mui felizes
No dezembro mês final
Lembrem das suas raízes
E se alegrem no Natal!
Rosa Silva ("Azoriana")
Sou como peça partida,
Uma ave tão ferida,
Uma estrada sem ocaso…
Uma triste ilusão
Com o coração na mão
E uma flor sem ter vaso.
Sou como borboleta morta,
Uma serra que não corta,
Um pé sem ter sapato…
Sou vidro todo riscado
Com tormentos do passado
Verdadeiro desacato.
Há cristais pelos meus olhos
Escorrendo tanto e aos molhos
Numa tristeza imparável.
Nestas hora de agonia
Solta-se a rima… Alegria!
Para me ser confortável.
Saudade… que também mata
E que tanto mal nos trata
Como se fosse um vulcão…
O coração incendeia
O fogo também esperneia
Num ventre de algodão.
5/12/2019
Rosa Silva (“Azoriana”)
Placa de identificação |
Desejo, sem exceção,
Um Natal de harmonia,
E que cada refeição
Seja vasta em alegria.
Tenho a dar meu coração
E zelo no dia-a-dia
Que a boa intenção
Seja o prato da iguaria.
Queria ser como um Anjo
Com anúncio de Bem,
Sem abuso, nem esbanjo.
Venha o Bem celestial
Do Menino de Belém
Para a mesa do Natal.
Rosa Silva ("Azoriana")
P.S. Muitos parabéns pelo 146º aniversário da Sociedade Filarmónica Recreio Serretense. Que a Festa seja um pensamento de alegria e felicidade para os órgãos dirigentes, os músicos e seus familiares, bem como toda a população da freguesia da Serreta residente e emigrante, de perto ou longe. A todos Bem-haja!
Mote |
Os escritos são laços que
nos unem na simplicidade
do sonho... São momentos!
Rosa Silva ("Azoriana")
DATA DE CRIAÇÃO
09/04/2004
A curiosidade aliada à
necessidade criou
o 1º artigo e continuou...
16 ANOS
2020/04/09
Não há rima para o tempo
Mas o tempo é uma rima
Que serve de passatempo
A quem o tempo estima.
Just a piece of me
to the amazing world.
RETALHOS DE MIM
Ser AMIGO afinal
É muito mais que amar
É dizer o que está mal
Sem nunca mal se ficar.
...
Isto não é artimanha
Nem coisa de fazer mossa
Há quem queira e não tenha
Há quem tenha e não possa.
...
Na encruzilhada do ser
Há desejos florescendo
Ansiosos por caber
Na lava que vai nascendo.
...
A poesia é a mais bela
Temperança do viver
Quando crescemos com ela
Mais cresce o nosso ser.
Angra do Heroísmo
ilha Terceira - Açores.
SELO
Azoriana/Açoriana
@ 2004 etc.
VISITAS
Até 2015/03/30 tinha um total de 537.867 visitas.
Doravante estatísticas in SAPO
MEO KANAL
Azoriana no MundoPT
Livro de visitas
Guestbook
LIVRO editado:
Serreta na intimidade
LIVROS não editados:
2021
2020
2019
2018
2017
Assim de repente
(https://6vs799.s.cld.pt)
Desenho sonetos:
(ver top do blog
Criações de Rosa Silva e outrem;
listagem de títulos)
Letras cadentes
(https://d9g9ew.s.cld.pt)
Letras luminosas
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Leves escritos
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Lírios da escrita
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O canto da Ave
Palavras açorianas
Recheio de Rimas
(https://pt.scribd.com/document/102287547/Recheio-de-rimas)
Sentir de ilhoa
Serreta documentário
(https://wc1vtd.s.cld.pt)
Serreta em rimas e cores
Sopro de vida
Todo o amor que me lavra
DESTACO
Folhetins/Fagundes Duarte
FONSECA DE SOUSA
SAPO: O prémio
Naturalidade:
Neste espaço residem pequenos fragmentos da alma serretense.
Um residente classificou-a como sendo fresca no clima e quente na hospitalidade. É, sem dúvida, uma freguesia fresca, pequena mas com uma grande alma.
É um "Cantinho do Céu", como a autora lhe chamou num dos seus artigos publicados.
Sob o pseudónimo de Cidália Miravento e na capa de "Azoriana", Rosa Silva vai reunindo coisas suas e de outros no intuito de divulgar a freguesia que lhe deu berço - SERRETA.