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Ficam belos lá no Alto
Das Covas, que assim se diz,
Chega-se, mesmo de salto,
Menos para o ser petiz.
Neste verso não lhes falto,
Mesmo sendo uma aprendiz,
Não por pisar o asfalto,
Mas por ser dia feliz.
E mais felizes estão
Os reis que têm cadeirão
De veludo acetinado.
Em Angra do Heroísmo,
Há a valsa do lirismo,
No peito que baila ao lado.
22/12/2022
Nota: Em "dia de sonhar com oiro", numa rica pobreza.
Rosa Silva ("Azoriana")
Tudo é o que se apanha
Se a mais não se adivinha
Não há Natal que não tenha
No presépio uma vaquinha...
Um burro, galo ou galinha,
Uma ovelha, sem ordenha,
Um pastor, sem a casinha...
O anjo no cimo ganha.
Enquanto isso o que vejo?
Ti' João fazendo queijo
Com o leite em caudal...
Um pardal também eu vi
Nos delírios que senti
Sem saber se tem Natal...
Rosa Silva ("Azoriana")
Não te vejo dia-a-dia;
Não estou sempre a teu lado;
Não por ter abandonado,
Não por deixar a freguesia!
Sim por mudar a moradia,
Sim por lapso moderado,
Sim mil vezes magoado,
Sim sem saber o que fazia.
Em quatro "Não", quatro "Sim",
Há milhares de promessas...
Metade delas às avessas.
Mas nem tudo foi ruim
Há bálsamo para a razão
Jamais para o coração!
- Gosto de Ti, ó MPR - Mãe dos Peregrinos em Retorno!
Rosa Silva ("Azoriana")
A Virgem (benzida por D. António de Sousa Braga - RIP, numa missa especial, na freguesia Serreta).
É um estímulo e uma...
Oração para o Céu
Nossa Senhora de Portugal
E dos Açores Mãe natural
Faz o milagre peculiar
De qualquer mal se acabar.
Acabe a guerra no estrangeiro,
Acabe o ódio e avareza,
Acabe a cinza do cativeiro,
Acabe a dor e a tristeza.
Acabe a fome de quem a tem,
Acabe o frio interior,
Acabe a dor de qualquer mãe,
Acabe a falta de Amor.
Acabe com a falta de fé,
Acabe com o muro denso,
Acabe com o que não é
Bom e justo como penso.
E nesta onda de acabar
Que cresce do pensamento
Deixai meu verso findar
Como a brisa com o vento.
O vento nasce da brisa
E a brisa de coisa alguma
Quando mais forte desliza
Torna-se vento, em suma.
Rosa Silva ("Azoriana")
Os escritos são laços que
nos unem na simplicidade
do sonho... São momentos!
Rosa Silva ("Azoriana")
DATA DE CRIAÇÃO
09/04/2004
A curiosidade aliada à
necessidade criou
o 1º artigo e continuou...
16 ANOS
2020/04/09
Não há rima para o tempo
Mas o tempo é uma rima
Que serve de passatempo
A quem o tempo estima.
Just a piece of me
to the amazing world.
RETALHOS DE MIM
Ser AMIGO afinal
É muito mais que amar
É dizer o que está mal
Sem nunca mal se ficar.
...
Isto não é artimanha
Nem coisa de fazer mossa
Há quem queira e não tenha
Há quem tenha e não possa.
...
Na encruzilhada do ser
Há desejos florescendo
Ansiosos por caber
Na lava que vai nascendo.
...
A poesia é a mais bela
Temperança do viver
Quando crescemos com ela
Mais cresce o nosso ser.
Angra do Heroísmo
ilha Terceira - Açores.
SELO
Azoriana/Açoriana
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DESTACO
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FONSECA DE SOUSA
SAPO: O prémio
Naturalidade:
Neste espaço residem pequenos fragmentos da alma serretense.
Um residente classificou-a como sendo fresca no clima e quente na hospitalidade. É, sem dúvida, uma freguesia fresca, pequena mas com uma grande alma.
É um "Cantinho do Céu", como a autora lhe chamou num dos seus artigos publicados.
Sob o pseudónimo de Cidália Miravento e na capa de "Azoriana", Rosa Silva vai reunindo coisas suas e de outros no intuito de divulgar a freguesia que lhe deu berço - SERRETA.