A Ponta da Fajã (da Serreta)
É da ilha um recorte
Em beleza de rochedo
Alegre de sul a norte
Que desenho só com um dedo.
Na ponta se queima a sorte
De quem partiu com medo
Mas a rocha tem suporte.
E o Farol quebra o degredo.
Seu celeiro foi Fajã
Da ponta vi seu retrato
Mais a ave que lhe é chã.
É vistosa no Verão
A natura que relato
Da Serreta o coração.
Rosa Silva (“Azoriana”)