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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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A pura da verdade!

04.05.18 | Rosa Silva ("Azoriana")

Não sei se já repararam mas este blogue anda meio devagar, devagarinho (mas não parado). À espera de fontes de inspiração ou "vozes de amor eterno" vou remando nestas linhas virtuais ao ponto de tentar que alguém ainda se disponha a "olhar-me" nem que seja de soslaio. O dia hoje está propício a escrever prosaicamente na tentativa de angariar esse tal olhar, nem que seja de saudade. AH! Saudade que me matas e eu aqui sem fazer nada, se tu de mim não escapas, que sejas modificada.

Vou passando dias e dias numa velocidade cruzeiro nem sei ao encontro de quê... ainda bem que não se sabe o que está para além do horizonte humano... e que eu deixe de ser utópica e ingénua (não me venham com a história do "bicho papão" nem do "lobo mau"). Ao longo da vida conheci-os bem... não precisa vê-los mais!

Bem bom que alertaram para o "follow friday", em que todos (os que sim e os "nim") se ajeitam a proceder conforme mandam as instruções, quais rebanhos de amizade bloguística. Eu penso que o grandioso "facebook" anda a "esconder" os blogues da rotina virtual. Enfim, eu não esqueço do meu querido blogue nem de alguns que ainda teimam, tal como eu, a permanecer na escadaria da serenata, como fazem agora os Estudantes Universitários de Coimbra. De repente, bateu-me uma saudade de estar (como há um ano - maio de 2017) pelas ruas de uma Coimbra a rebentar pelas costuras de estudantes que mais pareciam andorinhas voando pelo Mondego. Lembro bem daquele "mastro" do Mondego que, mal o via, sabia estar próxima da "residência provisória" de um maio de Maria, da Mãe, da minha filha Aida Alexandra Silva Borges e do Santo Cristo dos Milagres.

Dai-me Senhor uma serenata
Na rapidez da passagem
Em que a vida se desata
Na cegueira de outra margem.

Dai-me Senhor uma pacata
Timidez nesta viagem
Em que a vida se arremata
Numa pronta vassalagem.

E dai-me Senhor então
Da cantiga o refrão
Como outrora bem me davas.

Sei que se eu o receber
Na certa irei conceber
Muito do que agora travas.

Rosa Silva ("Azoriana")