a um plátano serretense
A uma imagem inédita e com autoria do residente serretense Alfredo Lemos, a quem recorri e que aceitou a partilha.
Muito lhe agradeço, com a maior das simpatias. Aqui vai o que a inspiração me ecoou, para moldura ou seja o que for, que o seja MESMO. Eis:
quero escrever o que não escrevo
debulhar versos de trigo
dizer mais do que até devo
a um plátano tão antigo.
quero ser troféu de enlevo
na Canada, sem castigo,
louvar-te, também, me atrevo
ó plátano, ó grande amigo!
és templo de brincadeira,
plátano de cantadeira,
que se quis em tom maduro.
quero que sejas emblema
decorado de um poema
do passado com futuro.
* Canada da Vassoura *
A um plátano serretense
Rosa Silva ("Azoriana")
Nota: Paulo Borges cuida muito bem desta homenagem póstuma a um avô quem te amou e deixou um "barco" artesanal de recordação.