A uma gaivota
Uma gaivota em Angra
Numa pose de princesa
Leve pluma de beleza
Que de alegria nos sangra.
Gaivota de heroísmo
No coração da cidade
Onde se chama à-vontade
Porto de abrigo e civismo.
Tem a visão encantada,
Portanto ela não voou,
Deixou-se ficar pousada.
À espera de alimento,
Porventura alguém deixou,
Para erguer meu verso atento.
Rosa Silva ("Azoriana")