Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
**********
Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

**********

Antepassados paternos e maternos

06.12.19 | Rosa Silva ("Azoriana")



Gosto de recordar os antepassados cuja maioria já não se encontra com vida terrena. Gosto de rever memórias passadas em dias de maior alegria. Gosto de partilhar quem me deu à luz e quem tanto me deu e continua a dar.

Meu avô e avó maternos morreram no mesmo mês, em dias e anos diferentes, bem como os meus avós paternos que partiram ambos no mês de janeiro.

Coroação do Espírito Santo, casamento, visitas familiares, dias lembrados, anjinhos da procissão da Quaresma, fotos de família, são recordações que marcam vidas de alegrias e tristezas que não se veem.

Orgulho-me de ter nascido na freguesia da Serreta, concelho de Angra do Heroísmo, da ilha Terceira - Açores, com antecedentes naturais da freguesia das Doze Ribeiras, do mesmo concelho e ilha, quando a sua natalidade foi antes de janeiro de 1862. Também me orgulha ter a costela da parte paterna da freguesia de Santo Amaro, do concelho de S. Roque, da ilha do Pico.

A árvore genealógica é sempre raiz com ramos multifacetados até à povoação das ilhas açorianas. Tenho muita pena de não conseguir encontrar todos esses ramos. Só para grandes estudiosos e conhecedores desta atividade cultural. Bem-haja a quem a ela se dedica de alma e coração com sabedoria.

Registo 4 casamento bisavós TER-AH-SERRETA-C-1881

Registo de casamento nº 4 de 1881, de Manuel Cota Machado e Rosa de Jesus

Aos vinte dois dias do mês de junho do ano de mil oitocentos oitenta e um, nesta igreja paroquial de Nossa Senhora dos Milagres, Concelho e Diocese d’Angra do Heroísmo, na minha presença compareceram os nubentes Manuel Cota Machado e Rosa de Jesus, os quais sei serem os próprios, com todos os papéis do ato corrente, e sem impedimento algum canónico ou civil para o casamento, ele d’idade de vinte e seis anos, trabalhador, filho legítimo de Manuel Cota Machado e de Josefa Rosa, e ela d’idade de vinte e quatro anos, empregada no serviço de casa, filha legítima de Francisco Ferreira Alves e de Maria Joaquina, ambos os nubentes solteiros, naturais da freguesia de São Jorge, das Doze Ribeiras, Concelho e Diocese dita, moradores nesta dita freguesia de Nossa Senhora dos Milagres, os quais nubentes se receberam por marido e mulher, e os uni em matrimónio, procedendo em todo este ato conforme o voto da Santa Madre Igreja Católica, Apostólica Romana. Foram testemunhas presentes que sei serem os próprios e Reverendo José Mendes Alves, Vigário da Igreja Paroquial de São Jorge das Doze Ribeiras, Concelho e Diocese dita, e nesta mesma freguesia morador, e José Coelho Cota, casado, lavrador, morador nesta dita freguesia de Nossa Senhora dos Milagres. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante os cônjuges e testemunhas, comigo o assinaram o cônjuge e a primeira testemunha, e não assinaram a cônjuge e a segunda testemunha por não saberem escrever. (…).

Registo 6 batismo avó Alexandrina Cota TER-AH-SERRETA 1901

Registo de batismo nº 6 de 1901, de Alexandrina de Jesus Cota

Aos dez dias do mês de fevereiro do ano de mil novecentos e um, nesta igreja paroquial de Nossa Senhora dos Milagres, concelho e diocese d’Angra do Heroísmo, batizei solenemente um indivíduo do sexo feminino, a quem dei o nome de Alexandrina, e que nasceu nesta freguesia às três horas da tarde do dia quatro do mês de fevereiro do ano de mil novecentos e um, filha legítima de Manuel Cota Machado, pedreiro, e de Rosa de Jesus, d’ocupação doméstica, naturais da freguesia de São Jorge das Doze Ribeiras deste concelho, recebidos nesta, d’onde são paroquianos e moradores na Canada das Vassouras; neta paterna de Manuel Cota Machado, e de Josefa Rosa, e materna de Francisco Ferreira Alves e de Maria Joaquina. Foi padrinho Manuel Gonçalves Ferreira, casado, lavrador, e madrinha Balbina Rosa, casada, d’ocupação doméstica, os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos, comigo o não assinaram por não saberem escrever. Leva um selo cem reis colado e devidamente inutilizado. (…).

O Vigário Francisco Lourenço do Rego.

Registo 23 batismo Manuel G Correia TER-AH-SERRETA 1899

Registo de batismo nº 23 de 1899, de Manuel Gonçalves Correia

Aos quatro dias do mês de setembro do ano de mil oitocentos noventa e nove, nesta igreja paroquial de Nossa Senhora dos Milagres, concelho e diocese d’Angra do Heroísmo, batizei solenemente um indivíduo do sexo masculino, a quem dei o nome de Manuel, e que nasceu nesta freguesia às sete horas da manhã do dia vinte oito do mês de agosto do ano corrente, filho legítimo de Manuel Gonçalves Correia, trabalhador, e de Maria Delfina, d’ocupação doméstica, naturais desta freguesia, onde foram recebidos, d’onde são paroquianos e moradores na Canada do Sono; neto paterno de Manuel Gonçalves Correia, e de Gertrudes Magna, e materno de Manuel Gonçalves Martins e de Rosa Delfina. Foi padrinho António Pamplona Corte Real, casado, capitão do exército, e madrinha Emília Magalhães Pamplona, casada, d’ocupação doméstica, os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante o padrinho e a madrinha, comigo o assinaram. (…).

O vigário Francisco Lourenço do Rego.

Nota: Não leva selo por ser pobre.


P.S. Podem existir algumas incorreções na transcrição dos manuscritos antigos por terem letra, por vezes, impercetível.
Rosa Silva ("Azoriana")