António Coelho, emigrante terceirense
Do velho ele faz o novo
Com seu dom reparador
Essa arte que eu louvo
Do forte trabalhador.
António é altarense
Dos Morros me diz então
Emigrante terceirense
Patriota região.
Faz da chapa o seu pão,
Na bandeja da saudade,
E lembra do seu torrão,
Que deixou, na mocidade.
Janeiro de vinte e um,
Ano que mal começou,
Numa conversa comum,
Com palavras nos abraçou.
Ó ilha Terceira querida,
Que vive em teu coração,
Falar dela dá-te vida
E dura como a paixão.
Na sexta quadra que faço
Com o mote da alegria
Recebe apertado abraço
Meu e tua freguesia.
Rosa Silva ("Azoriana")
Nota: Inspirada na conversa a 14/01/2021.