Artigo(s) de uma sexta-feira
DIÁRIO INSULAR 18.OUT.2019 OpINIãO |11|
Recebido através de um amigo emigrante nos EUA
Bom dia
É a segunda vez que recebo o jornal DI em pdf via eletrónica do amigo emigrante nos EUA. Achei estranho e, ao mesmo tempo, algum interesse. Uma forma de ter as novidades de cá (primeiro) através da encomenda de lá, veja-se, em vez de uma saca de encomendas com o perfume característico americano e palpável (com roupas, "candins" e bonecas de "abrir e fechar olhos" - que encanto!) vem agora um luxuoso documento de se ler via monitor de um computador pessoal (…).
O que mais me atraiu (e li dupla vez) sempre com um sorriso a cirandar foi precisamente a página 11 e o título "Toiros de esferovite e comida vegetariana", de João Rocha. Conheço há muito o titular mesmo que as palavras faladas não sejam de abundância. Um olhar basta, junto com algum sorriso, conforme o trajeto seja de mais longe ou de perto. Não tenho muito à-vontade para me exprimir oralmente... gosto mais de rimas escritas (…).
Depois desta resenha toda... é só para agradecer a sua escrita, a sua pontaria de humor inofensivo, a sua força e vontade de fazer prosperar a escrita jornalística que, no caso do DI, ainda circula em papel. Um papel que serve para mais tarde se recordarem histórias e acontecimentos (nos arquivos de pompa e circunstância), limpar os vidros ao ponto de ficarem com um brilho fabuloso, aguentar as cascas de batatas que, hoje em dia, até se podem fritar e comer como "entrada" em alguns restaurantes de nome ou "tascas" com status, onde o dinheiro rola como se houvesse abundância de um nada, que piorou bastante após essa maldita conversão (do escudo para euro) que nos vai matar à fome qualquer dia... ou passaremos a comer as raízes de tudo o que é hortícola ou frutícola de quintais mingados de sementeiras... e, por aqui me fico, não vá estragar a beleza do seu artigo que merece um aplauso de pé!
Em resumo: há que incentivar os jovens (e adultos, ou menores) a excluir o alcoolismo, a droga e os produtos que matam subitamente ou com uma nódoa de dor quase invisível mas perfurante de tudo o que faz viver com saúde.
Grande abraço e "um olá" nem que seja só de olhar.
Rosa Silva ("Azoriana") - gosto desta alcunha que me abeirei e vai servindo para me encher um blogue de rimas terceirenses.