[Assim de repente...], [Sentir de ilhoa] e [Serreta na intimidade]
Título de livro não editado: Assim de repente
Arquivo in: “Meo Cloud”
Mote: Num rosto de tom salgado
Autora: Rosa Silva (“Azoriana”)
Num rosto de tom salgado
Pela vida de maresia
Entre um tom desbotado
Que só alegra a poesia.
Num rosto de olhar marcado
P'la serra da freguesia
Onde o meu ser foi criado
Entre regaços de alegria.
Quero com isto dizer
Que o que pode aparecer
Nem assim é tão perfeito.
Trago ondas de amargura
Misturadas com doçura
Que me ardem ao meu jeito.
Título de livro não editado: Sentir de ilhoa
Subtítulo: Entre sorrisos e amargura in Azoriana Blogue
Arquivo in: “Meo Cloud”
Mote: Há de haver
Autora: Rosa Silva (“Azoriana”)
Há de haver quem me defenda
No augusto chão nublado;
Entre a rima sem emenda
Tudo foi por mim criado.
Há de haver quem me entenda
Desde o berço embalado
No quarto da minha senda
Para ser depois rimado.
Há serões e há nascentes
De comparsas linhas loucas
Que a voar não ficam ocas.
Há amizades crescentes
Em cada quadra que vai
P’la minha mãe e meu pai.
Título de livro não editado: Sentir de ilhoa
Subtítulo: Entre sorrisos e amarguras no cantinho serretense – Serreta documentário
Arquivo in: Blog
Soneto in livro editado: Serreta na intimidade
Mote: Página pessoal sobre a freguesia da SERRETA
Autora: Rosa Silva (“Azoriana”)
Em ti, nesse teu ventre tão contente,
sonhei. Sou filha dum amor, primeiro.
Do céu, nem esse denso nevoeiro
sequer impediu um olhar, de frente.
Ali, meu ser até esteve presente.
Sim! No terreno alto sobranceiro
serena ao mar o vulcão desordeiro
que tanto agoniou esta gente.
Gritou mas agora ficou calado;
Dorme nesse soninho sossegado
porque a ninguém quer incomodar...
Brilha! Minha linda terra natal
e que não te suceda algum mal.
Canto a Serreta... Tu foste o meu lar!