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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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ESCRITA DE IMPROVISO (o que devo ser)

20.01.15 | Rosa Silva ("Azoriana")

[Dedicatória ao blogue “Cantigas ao Desafio e Cantorias”)

 

Cumprimento satisfeita
Quem a escrita quiser ler
Porque ela só foi feita
Com aquilo que sei fazer.

«Cantigas ao Desafio»
É um blogue conhecido
Que mesmo sem dar um pio
Muito verso tem erguido.

Por mim gosto de cantar
Sobre as teclas do teclado
Elas não sabem falar
Mas dão-me verso rimado.

Não posso dizer que canto
O que cantiga já é:
Ao escrever dou um tanto
Da rima da minha fé.

A fé de um cantador
Que de rimas se batiza
É dá-las seja onde for
À maneira que improvisa.

Eu canto mesmo a escrever
Ora façam lá as contas;
Decerto vão conhecer
Vozes em todas as pontas.

Cantam dedos no teclado,
Canta a alma açoriana
No verso que é legado
Pela Rosa Azoriana.

E se alguém quiser colher
As folhas do meu ofício
Basta que as queiram ler
Como fogo-de-artifício.

Meus amores pela rima
Nasceram com uma morte
E quando vêm ao de cima
Dão-me versos sempre à sorte.

Queiram agora desculpar
Esta rima assoalhada
Foi só pra me ouvir cantar
Mesmo que não cante nada.

Mas se me ouvirem cantar
Nalgum palco ou terreiro
Foi Deus que me quis levar
A dar verso hospitaleiro.

Seja em ímpar ou em par
O verso que canto agora
Serve p’ra finalizar
A escrita que não tem hora.

Rosa Silva (“Azoriana”)

Leia mais aqui: Cantigas ao Desafio e Cantorias, de Júlio Dinis