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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Feliz Natal 2023

14.12.23 | Rosa Silva ("Azoriana")

Feliz Natal 2023

Seja bom enquanto dure
Alegre enquanto se ria
E que mais além perdure
Com a mesma alegria.

Não há nada que se cure
Com tristeza ou mania
Nem há coisa que se fure
Com choro por companhia.

Viva-se o que se puder
Seja homem ou seja mulher
No cálice de esperança.

Contudo seja o Natal
Um retalho especial
Do mundo de ser criança.

Rosa Silva ("Azoriana")

Nota post-scriptum: uma "mesa" adaptada com tampo improvisado, com alguns anos. Em cima dela um recipiente com terra e gravilha, onde coloquei suculentas, vindas da freguesia da Serreta, de casa das "titias".
Um pormenor: flores artificiais que já não tinham lugar em outro sítio e uma lanterna pequena, que já nem funciona com a luz solar.
À frente do recipiente, as pedras do presépio com alguns anos. Da direita para a esquerda e de trás para a frente:
Maria, na posição costumada de amparo; José, de pé. Depois, a vaca, com formato de bem nutrida, a manjedoura (pedra branca) e o menino deitado, com o burro ao lado. Junto ao burro, um cordeiro pequeno (de pedra). Junto à vaca, na frente, os pastores, e uma oferta (a pedra redonda alva). Para o lado direito, 4 pedras, praticamente do mesmo tamanho, que representam as 4 partes do mundo, que adoram, seguem e partilham os presépios de um menino que se fez humano, humilde e reto para nos salvar.

Os musgos verdes que já contam alguns invernos, fazem as delícias dos meus olhos, e fazem-me recordar o tempo de infância, quando ia ao mato, buscar leivas e musgos para ornamentar a sala da casa dos meus pais, com um presépio tão lindo, aos meus olhos, e que adorava horas seguidas, como que hipnotizada pelas verduras, perfumes natalinos, encantos nunca mais vistos.

Na verdade, a infância, a pureza, a inocência, são os ingredientes para se ter um Natal, com um retalho especial do mundo de ser criança.
Sejamos crianças junto das crianças e o Natal será igual ao que sempre foi.

14/12/2023
Rosa Silva ("Azoriana")