"Férias" prolongadas
Bom dia, boa tarde ou boa noite consoante a hora de leitura,
Honestamente escrevendo peço misericórdia para mim. Estou no ponto de esgotamento total. Não consigo ver este mundo com bons olhos. Vejo tudo num alvoroço. A paz tive-a na minha freguesia natal desde 20 de agosto até 16 de setembro 2016. Voltei ao desassossego, aos rituais da semana e nem consigo o prazer de "poetar". Muito sinceramente está na hora de parar. Cumpri a missão que tinha predestinada. Agora é o silêncio que será a minha tábua de salvação. Tudo está consumado.
Agradeço, do fundo do coração, tudo o que fizeram por mim. Agora é o tempo de silêncio. Não posso mais. Esgotei as forças físicas e psíquicas. Apenas um dia atrás do outro.
Continuem a ler a montanha que escrevi com livre acesso nas "tag" e arquivo.
Eu sou apenas um grão de areia que com o tempo voa para os recantos do silêncio. Manterei o blog ativo com o que apetecer "postar", nem que seja uma imagem ou algo inesperado.
Um grande abraço do tamanho da devoção a Nossa Senhora dos Milagres. Ela fez-me o milagre da paz da vida.
Angra do Heroísmo, 23 de setembro de 2016.
Paz da vida
É no silêncio que vivo
A hora, dia e momento
Na paz do sentimento
Que no íntimo eu privo.
É no silêncio ativo
Que jogo o dilatamento
Sacudidelas de alento
Que jazem já sem motivo.
A mente está obstruída
Conserta a paz da vida
Não é uma paz qualquer.
Quero viver livremente
Com paz no meio de gente.
Paz da vida o bem-me-quer!
Rosa Silva (“Azoriana”)