Festiva
Ornamento da mesa do jantar de S. Martinho, no Império do Cantinho, da Vila de São Mateus da Calheta
Minha ilha que te enfeitas
De multi festividade
E que te levantas e deitas
Sem dormir quase metade.
Minha ilha tão divertida
De vozes bem entoadas
Que partilhas destemida
O labor das madrugadas.
Digo minha, mas és nossa,
És mesmo de toda a gente,
E linda para que possa
Ser um lar alegre e quente.
A ilha é e com razão
Valsa de duas cidades
Terceira é um coração
É flor de festividades.
Rosa Silva ("Azoriana")