Fisionomia
Há novelos paralelos
No rochedo do pescoço
Que me fazem pleno esboço,
De desenhos tão singelos.
E há traços menos belos
Cunhados de carne e osso,
Desventura em laço grosso,
Da ruína de castelos.
A flor que quiseram dar,
Na hora de me chamar,
É nome de tez bondosa.
Da tez?! Mais do coração,
Que se vai em contramão
Vermelhece o nome: Rosa!
Rosa Silva (“Azoriana”)