O meu terço
Até ao último suspiro
O meu terço é de versos
Que surgem de mim dispersos
E que muito mais admiro.
O meu terço não retiro
Dos sonetilhos inversos
No meu coração submersos
E de lá eu os transfiro.
Já não sei rezar por mim
Na colateral do fim
De uma data invisível.
Tenho medo... medo atroz,
Da vida que é veloz...
De âncoras impossível.
Rosa Silva ("Azoriana")