O mote joanino

Caneta ao baleeiro
Da montanha majestosa
Caderno onde o ponteiro
Aponta quadras da Rosa.
Caneta de marinheiro
Que do mar fez sua prosa,
Caderno que é o primeiro
A beber rima amistosa.
Quando um dia eu me for
Podes ver todo esse ninho
Com as notas de carinho...
Até lá deixa-o estar
Na minha mente a voar
Construindo o meu caminho.
Rosa Silva ("Azoriana")