Pico (meia costela)
De uma costela sou tua
Porque assim se diz metade
Sob o manto da saudade
Que em mim sempre atua.
Saudade da gente e rua,
Do porto, e mais que há de
Ter nova realidade
No perfume que flutua.
Vou do Cais a Santo Amaro
Que me é tão lindo e raro
No estaleiro de eleição.
Sol dos Barcos, capital,
És concha regional,
Paraíso de mar chão.
Rosa Silva ("Azoriana")