Rosa Silva, da Serreta
Meu presépio de menina,
Minha faia de incenso,
Minha flor, graça divina,
Meu amor de grau intenso.
Hinos, glória, neblina,
Saudades de tom mais denso,
Nas voltas de cada esquina
Onde havia o xaile e lenço.
Ó meu berço já graúdo,
De alegria saudoso,
Bravo atalho amoroso.
Da praça, igreja e tudo,
Que a Serreta me moldou...
E o Mar e Terra beijou.
Rosa Silva ("Azoriana")
Nota: Em agradecimento ao amigo Luís Sousa que nos mostra a freguesia da Serreta, de lés-a-lés e me colocou a saudade dos tempos que fui feliz e não sabia, ou melhor, sei... Grande abraço pela valiosa reportagem para residentes e emigrantes.