Sinceramente... nada!
Um vazio deslumbrante
No ato de escrever
Por nada acontecer
E de mim se faz distante...
Só a latitude errante
Sem luz de amanhecer
No papel sem nada ter
Uma vida hesitante...
O porquê deste agora
Ao invés do que era outrora
Sempre numa ebulição...
A resposta não a vejo
Fica fraco meu desejo
Fraqueja a inspiração.
Rosa Silva ("Azoriana")