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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Sobre e-mail recebido do amigo José Fonseca de Sousa

31.10.14 | Rosa Silva ("Azoriana")

A seguir a dois parágrafos de resposta/comentário à situação que me foi remetida não consegui alhear-me da força que me impulsionava a completá-los com sextilhas (num total de oito) num ápice de tempo que nem me roubou quase nada ao resto dos lavores do dia. Foi tipo uma flecha de emoções o que agora vos revelo, porque o que se faz de bem merece elogios também, seja em prosa ou em rima. No meu caso, a rima é a predileta para que as ideias jorrem o que tem de jorrar.

O terceiro parágrafo da resposta e as sextilhas foram assim - Então cá vai, à moda da Azoriana - terceirense das rimas, à laia de destaque:

“Retalhos de AMOR”

Se fica feio admirar
Da forma que admiro
Mais valia que o mar
Me levasse noutro giro;
Porque o mar é meu rimar
E da prosa o retiro.

Admiro o lisboeta
Que retrata nossas cores,
Seja a nuvem branca ou preta
Nem lhe causa dissabores,
Já sabe a silhueta
Das nove ilhas dos Açores.

E os amigos que cá tem
Vão crescendo dia a dia;
Sabemos que lhes quer bem,
Ao Pezinho e à Cantoria,
E não haja então quem
Lhe retire esta alegria.

Viva, viva amigo meu!
E de tantos bons ilhéus,
Tudo o que se canta é seu,
Divulgue sem quaisquer véus;
Por tudo o que já ofereceu
Tenha recompensa dos céus.

De louvar eu não me canso
E de rimar também não.
Quando o verso vier manso
Que nem caiba num refrão
É porque não tenho avanço
E durmo no frio chão.

Se fui musa inspiradora
Dos versos do caro José?!
Serei sua defensora
E de si nem arredo pé;
Sua escrita é detentora
Do meu gosto e minha fé.

E para mais não maçar
Nem ocupar seus momentos,
Só me resta encimar
E apregoar aos quatro ventos:
Que quando eu o abraçar
Abraço os seus talentos!

Em par seja a sextilha
Para içar o meu louvor:
Ao que tem feito na ilha
Eleva com mais fulgor
Guarde sempre a maravilha:
São Retalhos de AMOR.

Rosa Silva ("Azoriana")

José Fonseca de Sousa