Um poema que me ofereceu Gracilene Pinto, de S. Luís do Maranhão
ROSA MARIA
Em algum canto da Serreta
Nascer, todo mundo viu,
Um neném, que não era peta,
Naquele 1º de Abril.
A Serreta, p´ra quem não sabe,
É um presépio a céu aberto,
Pois, nem chega a ser cidade,
Por pequenina, decerto.
Linda, linda, a Freguesia,
Onde por graça divina
Matilde naquele dia
Dava a luz uma menina.
Tal perfeição era a dela,
Como a mãe muito formosa,
Que ao ver como era bela
Logo a chamaram de Rosa.
Mas, agradecendo aos Céus
O milagre que acontecia,
Igual que a Mãe de Deus
Também a chamaram de Maria.
Rósea e bela, que ela era,
Tal qual a rainha das flores
Quando a vida em primavera
Tresandava seus olores.
Mas, a mãe não esquecia
O dever da gratidão,
Precisava ser Maria
P´ra doar o coração.
E assim cresceu a menina
Preciosa flor que é,
Flor, Santa, prenda divina,
Mas, verdadeira mulher!
(Texto de Gracilene Pinto)
PS. Publiquei a homenagem também na minha página e em meu grupo Praça dos Poetas, onde estás sempre convidada a fazer parte.
Eu lhe dediquei este sonetilho:
Que Maria seja a Luz
Para guiar teu caminho
Para te dar o carinho
Como sempre deu a Jesus!
Seja Maria quem conduz
A saúde no teu ninho
Teu coro não deixe sozinho
Mais o brilho que dele reluz.
Peço a Ela com clemência
Que depare a providência
De te ver um dia cantar.
Tua voz é valor profundo
Que dá alegria ao mundo
E à Mãe Maria no Altar!
Rosa Silva ("Azoriana")